terça-feira, 24 de novembro de 2009

Conto de uma noite de verão

São três da manhã e a insónia persegue-me… esgueiro-me da cama e vou até ao jardim. Está uma noite amena, por isso decido deitar-me numa espreguiçadeira e observar as estrelas. Escolho um recanto do jardim, mais protegido da brisa que por vezes se levanta.

Não sei dizer há quanto tempo me encontro neste local, talvez vinte minutos, quando oiço um ruído de passos que se avizinham.

Fico receosa que seja algum ladrão, pelo que me mantenho quieta e mal respiro… sinto o coração a bater no meu peito com uma força nervosa, não será caso para tanto, mas durante a noite parece que as emoções se descontrolam mais facilmente.

Quando consigo descortinar os vultos, reconheço a filha do dono da casa onde me encontro e o seu namorado. São um casal jovem, na casa dos vinte anos, já os pude observar na tarde anterior, quando vieram dar umas braçadas na piscina, Têm ambos um corpo quase perfeito, cabelos claros e estão bastante enamorados (pelo menos assim aparentam). Relaxo e decido ficar no meu canto, para todos os efeitos estão a usufruir de um espaço que era destinado à casa que aluguei, portanto eles é que estão a mais.

Ela traz um vestido azul claro, não muito justo, ele veste somente uns calções de banho. Observo os seus peitorais, à luz do luar parecem ainda mais definidos, sem dúvida que tem um corpo muito agradável.

Beijam-se carinhosamente à beira da piscina, ele passa as mãos pelos ombros dela, de modo a que as alças do vestido descaiam… não usa nada por baixo, pelo que os seus seios ficam desnudados, os mamilos eriçados, parecem botões de duas campainhas, que chamam por ele. Observo como ele lhe beija o pescoço enquanto lhe segura um seio com a mão direita, estimulando o mamilo com os dedos, o que faz com que ela gema de prazer, tão baixo que mal oiço, mas adivinho-o na sua boca.

O vestido continua a cair, agora já descansa aos seus pés, vejo que usa uma cueca com laços, um de cada lado, que ela vai puxando muito lentamente, até que também ela lhe cai aos seus pés.

Subitamente, vira-se e mergulha na piscina, num mergulho quase perfeito. Ele tira os calções, ficando igualmente nu, o que me permite ver-lhe uma erecção brutal. Começo a imaginar o toque do seu pénis nas minhas mãos e constato que já me encontro húmida, com a vagina a latejar, cheia de vontade de ser preenchida por aquele membro desmesurado.

Mas eles nem notam a minha presença, continuam a seduzir-se reciprocamente, ele sentado à beira da piscina, ela na água, a boiar, os mamilos igualmente tesos, os pêlos púbicos a brilharem ao luar, vê-se que o provoca quando passa por ele, pois a erecção continua firme. Mas ele não avança para ela, talvez a esteja também ele a provocar, a ver se ela tem a iniciativa. Ela aproxima-se, consigo perceber que o lambe, pois agora é a vez de também ele gemer, apoiado nos dois braços o tronco inclina-se para trás, mas quando parece que vai atingir o clímax ela pára. Foge-lhe para o outro lado da piscina, senta-se nas escadas de acesso e toca-se à frente dele, uma mão nos mamilos, a outra mão no clítoris, alternando com a vagina, numa sequência que quase me faz vir a mim, de tal forma me sinto seduzida com as imagens que vejo. Dou por mim a apertar os meus próprios mamilos, a procurar sentir um pouco do prazer deles, penso que devo estar louca, mas não consigo parar de me masturbar, é mais forte do que eu.

Ele aproxima-se dela, ela deita-se, os pés dentro de água, de tal forma que o seu sexo fica totalmente exposto a ele, que não hesita e o lambe, aperta nos lábios, é a vez de ela gemer, desta vez de forma mais audível, cada vez me sinto eu própria à beira do clímax, os meus dedos têm vontade própria, estimulam o clítoris de uma forma quase brutal, as minhas ancas e nádegas movem-se de forma automática, como que a simular o sexo que tanto anseiam.

O casal abandona a piscina, ela coloca-se de cócoras sobre uma espreguiçadeira, as nádegas bem levantadas, as partes pudicas totalmente expostas, a convidarem a uma penetração. De um só movimento ele penetra-a bem fundo, mas pára logo em seguida, ela reclama, pede-lhe mais, com mais força, pede-lhe que não pare, está completamente dominada por ele, subjugada… ele segura-a pelos cabelos, começa com um movimento de vai e vem, entra e sai, às vezes quase que consigo ver a ponta do seu pénis, outras parece que se funde com ela, "força, mais, não pares", e ele obedece, cada vez mais depressa, cada vez com mais força, ela geme e eu gemo, como se também eu estivesse a ser penetrada, mas subitamente ele para, ela grita, ela exige, ela geme, mas ele sai completamente de dentro dela, larga-lhe o cabelo, as mãos começam a trabalhar noutro local do seu corpo, outra via de entrada, estranhamente ela começa a gemer ainda mais, exige uma penetração, suplica que ele a sodomize e é o que ele faz, mais uma penetração, desta vez anal, eu já me vim mas continuo a masturbar-me, as imagens são tão intensas que o prazer que já tive não impede que o meu corpo peça mais, sinto que a rapariga, também ela, está a atingir o seu clímax, ela move-se de forma ritmada, a acompanhar os movimentos dele, de tal forma que o seu pénis deve estar completamente dentro dela, vejo-a com a cabeça apoiada, numa posição totalmente exposta, as mãos atrás das costas, o prazer faz com que se arranhe, ela não pode mais, ele também não, ambos gemem, ambos gritam, ambos se vêm em uníssono, o mesmo me acontecendo a mim….

Eles ficam um pouco deitados lado a lado, eu deito-me no meu canto, a vagina continua a latejar, está completamente molhada, como se também tivesse recebido o sémen do rapaz.

Quando se afastam espero uns minutos e entro em casa, abraço-me ao meu marido e adormeço, já afastei a insónia, são horas de dormir.

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